Tem espécies arbóreas de diferentes tipos e idades. Árvores centenárias que atingem alturas de até 45 metros, formando a chamada floresta da catedral.
Comunidades vegetais ricas distribuídas em diferentes estratos sob a copa de árvores mais velhas: Coigüe (Nothofagus dombeyi), Raulí (Nothofagus alpina), Tepa (Laureliopsis philippiana), Ulmo (Eucryphia cordifolia), Tineo (Weinmannia trichosperma), Lingue (Persea lingue), avelã (Gevuina avellana), Mañío (Saxegothaea conspicua), tayú (Dasyphyllum diacanthoides).
Entre as árvores menores: Meli (Amomyrtus meli), Luma (Amomyrtus luma), Fuinque (Lomatia ferruginea), Piñol (Lomatia dentata), Notro (Embothrium coccineum), Arrayan (Luma apiculata), Tiaca (Caldcluvia paniculata), Chinchin (Azara microphylla) e outros.
O estrato arbustivo é adaptado à falta de luz solar, como o Repu (Rhaphithamnus spinosus), o Chilco (Fuchsia magellanica), o Chaura (Gaultheria sp, Pernettya sp.), O Taique (Desfontainea spinosa), o M ichay (Berberis sp.), Zarzaparrilla (Ribes sp.) E outros.
A vegetação rasteira com orquídeas, alstroemerias, fungos, líquens e musgos, que permitem o desenvolvimento de espécies como o cervo voador, a borboleta de ouro e o sapo de Darwin. Lianas e alpinistas abundantes como o Copihue. A grande variedade de samambaias é uma parte importante do solo da floresta e também cresce nos troncos de árvores antigas e naquelas que caíram.